A alta comissária, Michelle Bachelet, citou violações em ambos os países durante reunião do Conselho de Direitos Humanos; segundo ela, venezuelanos sofrem ainda consequências da crise; já na Nicarágua, ocorrem prisões arbitrárias e assédio de cidadãos que protestam contra o governo.
As Nações Unidas apresentaram uma atualização da crise política na Venezuela e na Nicarágua manifestando preocupação com casos de violações dos direitos humanos.
Num discurso aos integrantes do Conselho de Direitos Humanos, a alta comissária Michelle Bachelet afirmou que a pandemia da Covid-19 agravou a já precária situação em ambas as nações.
Ao citar o caso da Venezuela, ela contou que o governo tem cooperado com o Escritório de Direitos Humanos, que continua recebendo denúncias de restrições às liberdades fundamentais e direitos democráticos assim como o acesso à informação.
Bachelet relatou casos de prisão de jornalistas, líderes políticos, sindicalistas, agentes de saúde e cidadãos que protestam contra o governo venezuelano.
Ataques e obstruções ao trabalho dos parlamentares da Assembleia Nacional permanecem recorrentes. E ainda que o número de homicídios tenha baixado no ano passado, a ONU continua preocupada com o aumento de assassinatos de jovens pelas forças de segurança na Venezuela.
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