A semana passada foi agitada para a Lava Jato e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Isso porque o ministro determinou, na quinta-feira 9, o compartilhamento de dados da operação com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em síntese, as forças-tarefa de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná têm de entregar, a partir de agora, ao procurador-geral, Augusto Aras, toda a base de dados de investigações. Vale lembrar que o pedido foi feito pelo próprio Ministério Público.
Monitoramento Oeste
Naquela quinta-feira, o interesse por Toffoli cresceu no Google. Numa escala de 0 a 100, que a plataforma utiliza para mensurar o interesse dos internautas, o ministro obteve 31 pontos em comparação com os míseros cinco registrados no início da semana.
Contudo, a escala alcançou o ápice na sexta-feira 10 (o segundo maior em 12 meses quando o assunto é o presidente do STF) em razão da denúncia segundo a qual Toffoli recebeu propina da Odebrecht quando era advogado-geral da União, no governo Lula.