Porto Alegre, sexta, 18 de outubro de 2024
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Entregadores de aplicativos intensificam mobilização e vão parar no sábado, 25; Jornal Extra Classe

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Nova paralisação programada por entregadores dos aplicativos digitais para o próximo dia 25 tem tudo para ser mais barulhenta aos ouvidos das empresas que gerem as plataformas de tele-entrega. Essa é a opinião de Alessandro da Conceição, o Sorriso, presidente da Associação de Motoboys Autônomos e Entregadores do Distrito Federal (Amae-DF).

O principal fator foi a recente audiência que os entregadores tiveram com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que se comprometeu a dar atenção a pauta que lhe foi apresentada na ocasião. “O pessoal tá se conscientizando de que não basta desligar o aplicativo, tem que ir pra rua”, observa Sorriso. “Isso dará visibilidade no parlamento e reforça a luta para buscar melhor condições de trabalho”.

Sorriso é uma das lideranças de um movimento onde poucos expõem seus nomes e rostos, com medo de represálias. O bloqueio sem justificativa nas plataformas é a mais temida e integra a listagem entregue à Maia. Através de suspensões, bloqueios, que os entregadores acusam de serem realizados arbitrariamente o entregador não pode trabalhar.

“Muitas vezes a gente nem sabe o porque foi suspenso”, dia Chapinha, motoboy paulista que prefere ser identificado na reportagem pelo apelido.

Outro motivo que deve ajudar a mobilizar mais os tele-entregadores também é dito por Chapinha: a ofensiva publicitária lançada recentemente pela maior empresa do setor no Brasil, a Ifood. “O pessoal todo tá falando. Pode, inclusive, contribuir. Nós sabemos bem que não é bem assim”, ironiza.

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