Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Neonazistas, conspiracionistas e antivacinas marcham na Alemanha pelo fim do isolamento social; El País

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Os manifestantes, cerca de 17.000 de acordo com a polícia, afirmam que as medidas de proteção contra o coronavírus limitam as liberdades individuais. Policial se dirige aos manifestantes em Berlim neste sábado, que reuniu 15.000 pessoas.JOHN MACDOUGALL / AFP

 

 

Vários milhares de pessoas se manifestaram neste sábado em Berlim para protestar contra as medidas de prevenção ao coronavírus que, segundo elas, limitam as liberdades individuais. Os manifestantes, cerca de 17.000 de acordo com a polícia —muito menos do que os 500.000 anunciados pelos organizadores da marcha— se reuniram sob o lema O Fim da Pandemia – Dia de Liberdade.

A marcha foi convocada pelo grupo Querdenken 711, de Stuttgart, e reuniu uma mistura heterogênea de conspiracionistas, simpatizantes de extrema direita, militantes antivacinas e negacionistas do SARS-CoV-2, o coronavírus que provoca a covid-19.

Os manifestantes, que em sua maioria vieram de outras regiões do país, rejeitaram as medidas implantadas para tentar deter a propagação do vírus. “Somos a segunda onda” ou “Tudo é uma grande teoria da conspiração” foram algumas das frases cantadas. O protesto começou pouco antes do meio-dia em frente da Porta de Brandenburgo e percorreu várias ruas centrais de maneira pacífica, mas sem respeitar as medidas de segurança, que recomendam uma distância de 1,5 metro entre as pessoas e o uso de máscaras. Muito poucos participantes estavam com a boca coberta.

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