Porto Alegre, domingo, 05 de maio de 2024
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RS: Criadores de alta genética temem retirada da vacina contra aftosa; Jornal do Comércio

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Pecuaristas que investem em melhoramento de raças querem fundo específico de indenização EDUARDO ROCHA/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

Ainda que muitas entidades do agronegócio tenham divulgado seu apoio à retirada da vacina contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul, criadores de alta genética bovina não escondem o temor com a medida. Como o Rio Grande do Sul é um celeiro nacional de raças como angus e hereford, por exemplo, cujo valor de um animal pode bater na casa de R$ 1 milhão, grandes e importantes cabanhas aumentaram o nível de preocupação com os controles de sanidade animal e fiscalização no Estado.

Isso porque, no caso de surgimento de um foco da doença no Rio Grande do Sul, uma das primeiras medidas de contenção é o abate de animais em um raio de abrangência variável, mas que pode atingir diferentes propriedades e milhares de animais. Ainda que exista a previsão de indenizações se houver necessidade de uso do chamado “rifle sanitário”, pecuaristas que trabalham com alta genética alegam que calcular o valor de um desses animais vivos, e do sêmen comercializado, não é uma soma simples de ser feita.

Entre as entidades que apoiam a retirada, mas também ilustram o quanto o tema exige alerta da pecuária gaúcha, está Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac). Em votação feita para que a entidade tomasse oficialmente uma posição, favorável ou contrária à mudança, quatro das 19 votantes defenderam a permanência da vacina.

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