Na avaliação de banqueiros, gestores de grandes fundos de investimento e economistas, existe o risco de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pisar no acelerador dos gastos. Com isso, ele pode seguir os passos de Dilma Rousseff (PT).
A ex-presidente foi alvo de impeachment por descumprir regras fiscais e, assim, cometer crime de responsabilidade. Sob a condição de anonimato, a Folha ouviu três banqueiros, dois economistas dos principais bancos de investimento e dirigentes de dois grandes fundos de private equity que atuam no país.
Para eles, a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (13) mostrou que a ajuda financeira do governo para reduzir o impacto da pandemia nas famílias catapultou o apoio a Bolsonaro.
Agora, o presidente sinaliza mais disposição em eleger prefeitos neste ano. Além disso, ele pode usar o assistencialismo para tentar a reeleição. A indisposição do mercado nesta segunda-feira (17) foi reflexo dessa preocupação.
O sócio de uma das principais gestoras de investimentos do país alertou para a alta do dólar e para a queda do Ibovespa, principal índice do mercado, no momento em que as demais Bolsas seguem tendência de alta.
Leia mais na Folha de São Paulo