Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Bancos temem que Bolsonaro vire uma Dilma e gaste mais do que pode; Folha de São Paulo

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Queda da Bolsa e alta do dólar refletem desconfiança na política de controle fiscal pós-pandemia. Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em evento no Rio de Janeiro - Marcos Corrêa/PR

 

 

Na avaliação de banqueiros, gestores de grandes fundos de investimento e economistas, existe o risco de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pisar no acelerador dos gastos. Com isso, ele pode seguir os passos de Dilma Rousseff (PT).

A ex-presidente foi alvo de impeachment por descumprir regras fiscais e, assim, cometer crime de responsabilidade. Sob a condição de anonimato, a Folha ouviu três banqueiros, dois economistas dos principais bancos de investimento e dirigentes de dois grandes fundos de private equity que atuam no país.

Para eles, a pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (13) mostrou que a ajuda financeira do governo para reduzir o impacto da pandemia nas famílias catapultou o apoio a Bolsonaro.

Agora, o presidente sinaliza mais disposição em eleger prefeitos neste ano. Além disso, ele pode usar o assistencialismo para tentar a reeleição. A indisposição do mercado nesta segunda-feira (17) foi reflexo dessa preocupação.

O sócio de uma das principais gestoras de investimentos do país alertou para a alta do dólar e para a queda do Ibovespa, principal índice do mercado, no momento em que as demais Bolsas seguem tendência de alta.

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