Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Orçamento não terá bloqueio de recursos no próximo ano; O Globo

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Governo pretende apresentar Renda Brasil junto com propostas já enviadas ao Congresso para cortar gastos Foto: Geraldo Magela / Agência O Globo

 

 

Uma situação inédita deixará o teto de gastos (regra que limita o aumento das despesas à inflação do ano anterior) como o único mecanismo a colocar um freio nos gastos da União em 2021. Em razão das incertezas criadas pela pandemia, o governo quer adotar uma meta flexível como resultado das contas públicas no próximo ano.

Na prática, isso vai acabar com o contingenciamento, o bloqueio de recursos dos ministérios que ajuda o governo a dosar despesas de modo a cumprir a previsão para o ano. O efeito da mudança foi acirrar as disputas em torno do Orçamento de 2021, afinal quem obtiver recursos terá a certeza de que poderá usá-los.

De outro lado, reforçou o discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, em defesa do teto de gastos como a principal âncora e referência para o mercado dos gastos públicos federais. É a primeira vez, desde 2000, quando foi sancionada a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que o investidor não se guiará pela meta anual.

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