Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Após queda de 61% de cirurgias eletivas no SUS, médicos esperam explosão de demanda; O Estado de São Paulo

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País teve 388 mil operações não urgentes a menos, de março a junho, após adiamentos para liberar leitos e evitar ida a hospitais; previsão agora é de filas maiores e pacientes com doenças agravadas. Após queda de 61% de cirurgias eletivas, médicos esperam explosão de demanda Foto: Carlos Jasso/Reuters

 

 

Entre março e junho, quatro primeiros meses da pandemia do novo coronavírus, o Brasil fez cerca de 388 mil cirurgias eletivas (não urgentes) a menos no SUS, conforme dados do Ministério da Saúde, na comparação com a média dos cinco anos anteriores. A queda é de 61,4%. Com a flexibilização do isolamento social na maior parte do País e a retomada das operações, profissionais de saúde preveem alta expressiva da demanda.

Em março, o Ministério da Saúde orientou Estados a adiarem cirurgias eletivas, como uma forma de poupar leitos e evitar infecções pela covid-19. A recomendação foi reforçada mais tarde pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de nota apoiada por 11 entidades nacionais. Com a pandemia, os leitos ficaram perto da ocupação máxima em muitas regiões. Só no Estado de São Paulo, houve diminuição de quase 175 mil (cerca de 59%) dos procedimentos eletivos de março a junho.

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