Desde o início da pandemia, o Estado brasileiro gastou no mínimo R$ 18 milhões adquirindo ou produzindo remédios sem eficácia comprovada contra o coronavírus. Levantamento do GLOBO mostra que estados, cidades e a União compraram hidroxicloroquina, cloroquina, ivermectina e azitromicina, sem comprovação científica de que esses remédios auxiliem no combate ao vírus.
Só o Ministério da Saúde distribuiu 5,2 milhões de comprimidos de cloroquina a estados e municípios. A pasta informou um gasto de R$ 207 mil para adquirir 3 milhões de unidades do remédio produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Já o Exército, que tem laboratório próprio e repassa o produto para a pasta da Saúde fazer a distribuição, desembolsou mais R$ 1,1 milhão para produzir 3 milhões de cápsulas de cloroquina, quantidade suficiente para 18 anos, considerando o uso do medicamento no Brasil em anos anteriores.
Leia mais em O Globo