Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Bolsonaro diz à bancada evangélica que deve vetar parte de perdão a igrejas para não cometer crime; O Estado de São Paulo

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Presidente explicou aos congressistas que corre risco de impeachment por crime de responsabilidade, caso sancione a anistia de quase R$ 1 bi aprovada pelo Congresso por meio de um projeto de lei. Bolsonaro disse que até concorda com o perdão, mas que aprová-lo seria crime de responsabilidade. Foto: Marcos Correa/PR

 

 

Diante das resistências da equipe econômica ao perdão tributário às igrejas, o presidente Jair Bolsonaro indicou a parlamentares da bancada evangélica que deve vetar um dos dispositivos que anistiam os templos do pagamento de dívidas com a Receita Federal, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A anistia de outra parte dos débitos, porém, ainda está na mesa de negociações.

Bolsonaro explicou aos congressistas que até concorda com o perdão e tinha vontade de sancionar porque vê nas igrejas um importante papel social. Mas o presidente ponderou que não tem amparo jurídico e corre risco de cometer crime de responsabilidade, passível de impeachment, caso sancione a proposta aprovada pelo Congresso do jeito que está.

Como revelou o Estadão/Broadcast, um projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional pode anistiar as igrejas do pagamento de quase R$ 1 bilhão em dívidas com a Receita Federal e ainda isentá-las do pagamento de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) daqui para frente. A emenda foi proposta pelo deputado David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, que tem milhões em dívidas com a União.

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