Porto Alegre, sexta, 17 de maio de 2024
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“A moda era dizer que o Estado deveria fazer menos na economia. Agora é o pêndulo oposto”; El País

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Barry Eichengreen, de Berkeley, alerta para uma recuperação em W, e não em V, se houver mais surtos: “A recuperação pode ser mais bem prevista por um epidemiologista”. Barry Eichengreen, professor de Economia e Política na Universidade de Berkeley (EUA).

 

 

Barry Eichengreen (68 anos) é filho de sobreviventes do Holocausto, professor de Economia e Política da Universidade de Berkeley e uma das melhores cabeças econômicas de nossos dias. Muito crítico em relação à austeridade imposta pela Alemanha na crise anterior —”não aprendemos nada com os anos trinta?”, perguntou na época—, seus pontos de vista se tornaram então a coisa mais parecida com um manual do que se deveria fazer e não foi feito (ou foi feito tarde).

Hoje, alerta por escrito para o risco d”e uma saída em falso (ou em W) da crise se os surtos de covid-19 se intensificarem ou, principalmente, se os estímulos forem retirados antes do tempo. E alerta para uma mudança de paradigma na economia depois de várias décadas em que o discurso dominante pedia Estados tão pequenos quanto possível. A pandemia movimentou o pêndulo.

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