A maioria das escolas privadas de Porto Alegre deve retomar as atividades presenciais apenas na segunda quinzena de outubro, segundo levantamento feito pelo Sindicato do Ensino Privado do Estado (Sinepe-RS). Após a liberação do retorno às aulas na Capital pelo governo do Estado, confimada na manhã desta quinta-feira (1), apenas uma das 74 instituições associadas à entidade já havia confirmado a abertura na próxima segunda-feira (5), seguindo o cronograma proposto pelo município.
Pelo calendário de volta às aulas estão autorizadas a reabrir as turmas de Educação Infantil, o terceiro ano do Ensino Médio, o Ensino Profissionalizante e a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
De acordo com o presidente do Sindicato do Ensino Privado do Estado (Sinepe-RS), Bruno Eizerik, as escolas já estão preparadas desde julho para o retorno, com organização e adoção de protocolos e normas de segurança necessárias, porém, aguardavam publicação de decreto validando a medida para definir a data de volta às atividades. Segundo o Palácio Piratini, não há previsão de lançamento de nova regulamentação estadual, já que as escolas devem apenas se adequar às regras já existentes. Já a prefeitura de Porto Alegre deverá publicar decreto revogando a suspensão das aulas. Na tarde desta quinta-feira (1), o município publicou decreto normatizando os protocolos que deverão ser seguidos por todos os estabelecimentos de ensino da cidade.
A retomada de grande parte das escolas apenas após o dia 15 de outubro também respeita acordo trabalhista firmado com o Sinepe, que determinou duas semanas de recesso para os professores e funcionários de escola no ano. Assim, as instituições que não fizeram a pausa no mês de julho deverão aproveitar a semana alusiva ao Dia do Professor, comemorado em 15 de outubro, para isso. A semana ainda acumula o feriado de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de outubro. “Acreditamos que até o dia 19 de outubro teremos todas as escolas privadas do Estado já operando. Pesquisa feita pelo Sinepe recentemente indicava que 80% das escolas tinham a intenção de voltar às atividades”, destaca Eizerik.
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