Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Crise econômica provocada pelo coronavírus leva 1 milhão de franceses à pobreza; RFI

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Em maio, voluntários da ONG Secours Populaire já distribuíam alimentos e produtos de higiene para estudantes na Universidade Paris 8, em meio ao confinamento provocado pela Covid-19. A situação dos estudantes se agravou com a falta de empregos sazonais durante o verão. AFP - THOMAS SAMSON

 

 

As associações de caridade francesas estão alarmadas com as consequências econômicas da crise causada pelo novo coronavírus. Segundo uma reportagem do jornal Le Monde, um milhão de pessoas caíram na pobreza desde o início da epidemia na França.

O número de estudantes, auto-empreendedores, trabalhadores sazonais e autônomos que buscam a proteção de programas sociais do Estado como o RSA, um complemento de renda mensal indica o agravamento da pobreza na França. As estatísticas também mostram um aumento da demanda da população por distribuição gratuita de alimentos e ajuda para solucionar dívidas de aluguel.

O dado de 1 milhão de “novos pobres” vem somar-se aos 9,3 milhões que já viviam abaixo da linha da pobreza, ou seja, 14,8% da população que conta com menos de € 1.063 por mês, cerca de R$ 6.980, segundo levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Estatísticas (Insee), de 2018.

Na última sexta-feira (2), dez representantes de associações humanitárias, como a Fundação Abbé Pierre, Médicos do Mundo, Secours Catholique, ATD Quarto Mundo e Emmaus, estiveram com o primeiro-ministro francês, Jean Castex, para pedir uma elevação dos principais benefícios sociais do Estado. Diante do agravamento da pobreza entre os jovens, as organizações também pediram que o RSA (Renda de Solidariedade para Ativos) fosse concedida aos menores de 18 anos.

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