Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
img

RS: Capão da Canoa terá parque eólico no mar; Jornal do Comércio

Detalhes Notícia
Com 200 aerogeradores, complexo ficará distante sete quilômetros da costa CANAL ENERGIA/DIVULGAÇÃO/JC

 

 

Apontada como a nova fronteira para a energia eólica, a geração offshore (sobre superfície líquida, principalmente nos oceanos) pode representar a atração de empreendimentos bilionários para o Rio Grande do Sul. O projeto gaúcho mais adiantado nesse sentido é o da Força Eólica do Brasil, cujos acionistas são a Neoenergia e a Elektro Renováveis, que já está tramitando no Ibama e está previsto para ser implementado no Litoral, a sete quilômetros da costa de Capão da Canoa. Uma boa notícia para a iniciativa é que o órgão ambiental está avançando na consolidação de um regramento para o licenciamento de complexos dessa natureza, que ainda são inéditos no Brasil.

A superintendente do Ibama, Cláudia Pereira da Costa, informa que está sendo elaborado um Termo de Referência (documento que serve para orientar os empreendedores de um determinado setor) quanto à geração eólica offshore, que deverá ser concluído ainda neste mês. Segundo ela, o projeto no Estado, chamado Complexo Eólico Marítimo Águas Claras, aguarda a finalização do Termo de Referência para prosseguir com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA).

A previsão é que o empreendimento tenha 200 geradores de 15 MW cada um, totalizando 3 mil MW de capacidade instalada (o que corresponde a cerca de 75% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). Agentes do setor eólico estimam em R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões o investimento necessário para erguer uma estrutura como essa. Após sua implantação, será o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul – título hoje detido pela CMPC, que aplicou R$ 5 bilhões na ampliação da fábrica de Guaíba há alguns anos.

Leia mais no Jornal do Comércio