Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Moody’s sinaliza mudar nota de crédito se País não retomar ajuste fiscal em 2021; O Estado de São Paulo

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Agência de classificação de risco diz que avaliação em vigor já projeta aumento de gastos para enfrentar efeitos da pandemia do coronavírus, mas ‘também prevê retomada do ajuste’ no próximo ano. Na Moody's, País está apenas dois graus abaixo do piso para voltar a ser considerado grau de investimento. Foto: Brendan McDermid/Reuters

 

 

A vice-presidente e analista sênior do rating do Brasil na Moody’s Investors Service, Samar Maziad, disse na última quarta-feira, 14, que a agência de classificação de risco espera algum avanço na agenda de reformas ainda este ano ou no começo de 2021, como forma de enfrentar os efeitos gerados pela pandemia, como a rápida elevação da dívida pública.

“O importante é que avancem”, disse ela, acrescentando que o atual rating do País – anunciado em maio – já considerava um aumento da dívida para fazer frente aos gastos extraordinários com a pandemia. Mas também previa um esforço para retomar o ajuste fiscal a partir do próximo ano.

“A manutenção do rating incorpora esse aumento (de gastos), mas também prevê a retomada do ajuste fiscal em 2021”, disse Samar, em evento organizado pela agência. “Se o apoio a reformas diminuir, haverá impacto negativo em nosso cenário.”

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