Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Bolsonaro diz que dará voadora no pescoço de quem praticar corrupção em seu governo; Folha de São Paulo

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Histórico, porém, mostra que presidente ignorou suspeitas sobre aliados, amigos e familiares. O presidente Jair Bolsonaro acena para apoiadores na rampa do Palácio do Planalto - Pedro Ladeira - 13.Out.2020/Folhapress

 

 

Uma semana após ter dito que a Operação Lava Jato perdeu o sentido em seu governo por não haver casos de corrupção, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quarta-feira (14) que, se alguém andar fora da linha em sua gestão, levará “uma voadora no pescoço”.

Em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente tocou no assunto ao informar à claque que a Polícia Federal estava realizando uma operação em Roraima.

“Ah, acabou a Lava Jato, pessoal? A PF está lá em Roraima hoje. Para mim não tem. No meu governo, não tem porque botamos gente lá comprometida com a honestidade, com o futuro do Brasil”, disse Bolsonaro, fazendo alusão ao discurso que fez no Palácio do Planalto em 7 de outubro.

Naquele dia, Bolsonaro afirmou: “É um orgulho, uma satisfação que eu tenho dizer a essa imprensa maravilhosa nossa que eu não quero acabar com a Lava Jato. Eu acabei com [a função da] a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo. Eu sei que isso não é virtude, é obrigação”.

Já nesta quarta-feira, o presidente disse ao seu público o que faria caso encontrasse algum caso de corrupção em seu governo. “Se acontecer alguma coisa, a gente bota para correr, dá uma voadora no pescoço dele. Mas não acredito que haja no meu governo”, disse Bolsonaro.

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