Porto Alegre, sexta, 22 de novembro de 2024
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Último debate na campanha para presidente dos EUA não deve virar o jogo para Trump; O Globo

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O terceiro e último debate da campanha presidencial americana, conforme se aproxima a última semana antes da eleição, foi talvez o melhor momento do presidente Donald Trump. Principalmente no primeiro terço, Trump manteve-se calmo, foi capaz de raciocínios lineares e lógicos, mantendo-se no assunto sem se desviar.

Alguns de seus ataques contra o ex-vice-presidente Joe Biden foram eficientes. Lembrou, e com contundência, que, quando senador, Biden votou a favor de uma rígida Lei do Crime responsável pelo encarceramento de dezenas de milhares de rapazes negros. Mais para o fim, fez o adversário se enrolar num discurso contra o petróleo que pode prejudicá-lo no Texas — um estado já republicano — mas também na Pensilvânia, estado dividido e crucial para ambos. O que Biden queria dizer era que pretendia migrar lentamente para energia sustentável, mas talvez não tenha sido claro.

O problema para Trump é que este foi, também, o melhor debate de Joe Biden. Político dado a gafes, chegou até este momento da campanha sem ter cometido nenhuma que tenha sido grave.

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