Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Porto Alegre: Debate é marcado por ataques entre ex-aliados: ‘tu queria me sacanear, prefeito?’ Sul 21

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Debate foi realizado no auditório da Amrigs (Reprodução/Youtube/Correio do Povo)

 

 

O debate entre candidatos e candidatas à Prefeitura de Porto Alegre, promovido na tarde desta terça-feira (27) pela rádio Guaíba e Correio do Povo, no auditório da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), foi marcado por três embates principais. O primeiro teve o atual prefeito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), como centro de questionamentos sobre a sua gestão na cidade ao longo dos últimos quatro anos. Primeira colocada nas pesquisas, a candidata Manuela D’Ávila (PCdoB) foi alvo de críticas marcadas, em bom medida, pelo tom ideológico (“comunista amarela”, “estatista”) e pela sua relação com o PT, vice na chapa, que governou a capital gaúcha por 16 anos. Mas o embate mais vigoroso ocorreu entre as candidaturas que representam as gestões que governam Porto Alegre, desde que o ciclo das administrações do PT foi encerrado com a vitória de José Fogaça, da coligação PPS-PTB, em 2004, incluindo aí dois prefeitos (o próprio Marchezan e José Fortunati) e dois vice-prefeitos (Sebastião Melo, vice de Fortunati, e Gustavo Paim, vice rompido com Marchezan). A contradição chegou a ser explorada por Manuela D’Ávila: “Porto Alegre não precisa escolher entre o atual prefeito, o atual vice, o ex-prefeito e o ex-vice-prefeito”.

Com quatro blocos e dez candidaturas, o debate foi marcado também pela pulverização de temas, com destaque para educação, saúde, desenvolvimento econômico, enfrentamento da pandemia, regularização fundiária, desigualdade social, obras da Copa, entre outros. Os enfrentamentos entre as candidaturas se estenderam ao longo de três blocos. O segundo bloco foi de uma pergunta só, feita pelo presidente da Amrigs, Gerson Junqueira Jr., para todos os candidatos e candidatas, sobre as propostas de seus planos de governo para o Hospital de Pronto Socorro (HPS).

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