O Sindha – Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região realizou, na última semana, um novo levantamento com os estabelecimentos da gastronomia na Capital Gaúcha para avaliar a retomada e novas demandas para a recuperação do setor. Foram consultadas 78 empresas – entre restaurantes, bares, lancherias e cafeterias -, que apontaram índices de avaliação da movimentação de 36% para regular e 36% para ruim. No entanto, comparado ao último levantamento, realizado na segunda quinzena de setembro, a soma dos percentuais de avaliação de movimentação boa e regular aumentou de 39% para 59,1%. Já para 41% dos empresários, a ampliação da capacidade de ocupação atual seria fundamental para ampliar o faturamento dos negócios.
“Ao ouvir o nosso setor temos uma visão bem clara das conquistas que tivemos até aqui e do nosso próximo desafio. Para 61% dos empresários, a reinclusão do domingo como dia para operação teve impacto extremamente positivo na receita, e essa foi uma demanda que defendemos incansavelmente, em inúmeras reuniões com a Prefeitura e com uma postura propositiva, sempre construindo soluções e garantindo o cumprimento dos protocolos. A partir de agora, nossa luta é pela ampliação do espaço de ocupação, pois isso está nos limitando e sufocando as operações. Trabalhar com 50% da capacidade nos tira qualquer margem de recuperação e a Prefeitura precisa dar mais esse passo conosco”, defende o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky.
Conforme o levantamento, 73% dos entrevistados não atingem o break even point (ponto de equilíbrio) das operações com a atual capacidade de ocupação determinada pelos decretos. “Também vimos que não há uma demanda dos clientes ligada aos preços, mas sim por atendimento e segurança, e por isso sempre reforçamos aos restauranteiros que estendam o tapete vermelho para esse cliente se sentir confortável. Ao público, queremos deixar muito clara a mensagem de que os restaurantes estão de portas abertas e com toda a segurança necessária para garantir um ambiente seguro. Confiar na gastronomia, agora, é confiar no setor que sempre seguiu normas extremamente rígidas de segurança. Está em nosso DNA. É uma relação muito honesta e segura”, completa Chmelnitsky.
