Porto Alegre, segunda, 30 de setembro de 2024
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Trump enlameia o processo eleitoral ao sugerir que os votos contados depois de terça-feira serão ilegítimos; El País

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Republicanos preparam o terreno para contestar a apuração e lançam dúvidas sobre a validade do escrutínio da votação por correio, majoritariamente democrata e causada pela pandemia. Caixa para depositar o voto por correio em Miami.CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH / EFE

 

 

É um dos fatores que acrescentam tensão a uma noite eleitoral já em alerta máximo. Donald Trump e sua equipe há meses preparam o terreno para contestar a apuração, se o resultado não lhes for favorável. Agora, na reta final da campanha, o presidente lança mais suspeitas e enlameia ainda mais o terreno introduzindo conflitos legais que, na verdade, não são mais do que barulho. Mas um barulho perigoso. “A eleição deveria terminar em 3 de novembro, não semanas mais tarde”, tuitou. Algo que dificilmente ocorrerá: mesmo em eleições sem tanto voto por correio, quase nenhum Estado reporta os dados definitivos no mesmo dia da votação. Mais de 80 milhões de norte-americanos já votaram por correio e os republicanos, que acreditam que a maioria de seus eleitores depositará sua cédula nas urnas no dia da votação, flertam com o perigoso jogo de proclamar vencedor seu candidato quando acabar a contagem dos votos depositados na terça-feira.

“O presidente Trump estará na frente na noite eleitoral”, disse na televisão Jason Miller, assessor da campanha de reeleição do presidente, contando com o fato de que a maioria dos democratas votou antecipado e o grosso dos eleitores republicanos se concentra na jornada de terça-feira. “E então eles tentarão roubá-la após a eleição”, acrescentou, em uma perigosa e insólita acusação aos democratas.

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