Com a falta de chuva novamente castigando o solo, o Rio Grande do Sul não deverá alcançar os 6 milhões de hectares previstos para serem colhidos com soja no ciclo 2020/2021. E, ainda que consiga semear, o risco de perdas e menor produtividade é grande.
Apenas neste ano os produtores do Estado já foram indenizados com mais de R$ 1 bilhão por sinistros nas lavouras cobertas pelo seguro rural e perdidas pela estiagem que marcou o final de 2019 e o início de 2020. Estimulados pelos bons preços da soja, porém, os agricultores deve aproveitar qualquer brecha para plantar. Hoje, no entanto, a realidade é de máquinas paradas e apenas metade da área normal já recebeu sementes, avalia a Aprosoja/RS. Depois da estiagem de 2019, o agronegócio agora teme o clima e os efeitos do La Niña.
Com o solo seco, o trabalho fica inviabilizado em boa parte do território gaúcho e quem semear agora tem grandes chances de não ver a planta germinar. De acordo com Décio Teixeira, presidente da Aprosoja/RS, nem mesmo quem conta com pivôs de irrigação está a salvo.
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