A volta dos controladores de velocidade às rodovias estaduais gaúchas trouxe mais segurança aos motoristas. Nos pontos críticos das 12 estradas em que os equipamentos estão instalados, foram fiscalizados mais de 11,5 milhões de veículos entre os dias 9 e 31 de outubro. Desses, apenas 0,3% excederam o limite de velocidade permitido.
Os dispositivos monitoram 93 faixas de tráfego. Além desses aparelhos, foram implantadas 25 câmeras e 25 dispositivos leitores de placas, que auxiliam no rastreamento de veículos roubados.
“Trata-se de uma ação que busca a segurança nas rodovias, em diversas frentes”, explica o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella. “Além de coibirmos a imprudência nas estradas, combatemos a criminalidade, uma vez que o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) é prontamente acionado assim que veículos suspeitos são identificados”.
De acordo com o diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciano Faustino, a avaliação do primeiro mês de retomada da fiscalização eletrônica é positiva. “Os pardais cumpriram a sua função, que é educativa. Na medida em que os motoristas reduzem a velocidade para evitar as multas, diminuem as chances de acidentes”, diz.
A região que registrou maior número de infrações de trânsito foi a Serra, conforme revelou o diretor de Operação Rodoviária do Daer, Sandro Vaz dos Santos. “A ERS-122, entre São Vendelino e Farroupilha, liderou a lista de locais com mais irregularidades cometidas. Lá, foram registradas 1.219 imagens de infrações”. Também foram gravadas 589 imagens na ERS-324, entre Passo Fundo e Nova Prata, e 570 na RSC-153, entre Tio Hugo e Passo Fundo.
De acordo com o CRBM, o desrespeito às normas de trânsito se traduz em acidentes, com possíveis vítimas fatais. “Os pardais, aliados aos radares portáteis, reduzem essas ocorrências e conseguem até zerá-las, especialmente em trechos perigosos, como é o caso da ERS-122, entre Farroupilha e Caxias do Sul”, diz o tenente Marcelo Stassak, que comanda o Pelotão Rodoviário de Farroupilha. “Sem os controladores, a média anual de mortes é de quatro no trecho. Com eles, esse número cai para um ou zero”.
A expectativa é que as ocorrências nas estradas diminuam cada vez mais. “Fizemos um levantando parcial do primeiro mês de operação. Ainda estamos processando alguns dados, especialmente as informações correspondentes a cada rodovia e região. Em breve, poderemos detalhar mais essa avaliação e apresentar à população mais dados”, finaliza o diretor Santos Vaz dos Santos.
Clique aqui para informações sobre a localização dos equipamentos no RS.