Porto Alegre, terça, 01 de outubro de 2024
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Moderna afirma que sua vacina é 94,5% eficaz, segundo análise preliminar da fase 3. Análise provisória incluiu 95 participantes que receberam placebo ou vacina. Os dados ainda não foram publicados em revista científica; do G1

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Informação do G1, mostra que a farmacêutica norte-americana Moderna anunciou, nesta segunda-feira (16), que sua candidata a vacina contra Covid-19, a mRNA-1273, é 94,5% eficaz na prevenção à doença, segundo dados iniciais do estudo de fase 3. Os dados são provisórios e ainda não foram publicados em revista científica. A taxa de eficácia representa a proporção de redução de casos entre o grupo vacinado comparado com o grupo não vacinado. Na prática, se uma vacina tem 90% de eficácia, isso significa dizer que a pessoa tem 90% menos chance de pegar a doença se for vacinada do que se não for.

Frascos e seringas médicas são vistos na frente do logotipo da Moderna — Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

Frascos e seringas médicas são vistos na frente do logotipo da Moderna — Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

A análise provisória da Moderna incluiu 95 participantes do ensaio que receberam um placebo ou a vacina. Destes, apenas cinco infecções ocorreram naqueles que receberam a vacina, que é administrada em duas doses com 28 dias de intervalo.

“Este é um momento crucial no desenvolvimento de nossa vacina candidata. Desde o início de janeiro, temos perseguido esse vírus com a intenção de proteger o maior número possível de pessoas ao redor do mundo. Sabemos que cada dia é importante. Esta análise provisória positiva do nosso estudo de fase 3 nos deu a primeira validação clínica de que nossa vacina pode prevenir contra a doença, incluindo casos graves”, disse Sne Bancetéphal, CEO da Moderna.

Com base nesses dados provisórios de segurança e eficácia, Moderna pretende pedir ao Food and Drug Administration (órgão regulatório americano equivalente à Anvisa) uma autorização de uso emergencial da vacina nas próximas semanas. A farmacêutica também planeja enviar pedidos de autorização a agências regulatórias globais.

Clique aqui e leia a íntegra no G1.