Porto Alegre, terça, 01 de outubro de 2024
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“Este vírus vai continuar entre nós para sempre”; El Paí1

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Ian Lipkin, um dos maiores especialistas do planeta em vírus emergentes, avalia que será impossível erradicar o SARS-CoV-2

 

 

Em 1999, uma patologista do Zoológico do Bronx encontrou vários corvos mortos na entrada do parque. Pouco depois, flamingos e outras aves começaram a morrer no mesmo recinto, todos com estranhas hemorragias cerebrais. Quase ao mesmo tempo, a cidade de Nova York detectou um número incomum de emergências de inflamação cerebral em humanos. Sete pessoas morreram. Ninguém tinha clareza sobre a causa da morte.

O médico e epidemiologista Ian Lipkin foi um dos primeiros a identificar o culpado graças à análise genética. Era o vírus do Nilo Ocidental, um patógeno originado na África e importado para a América, provavelmente por meio do tráfico ilegal de animais.

Desde então, Lipkin se tornou um dos maiores caçadores de vírus do planeta — descobriu mais de 1.500 —, incluindo outro patógeno misterioso que matou quatro pessoas em uma cadeia de contágios relacionados a transplantes de órgãos na África do Sul.

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