Em meio às enormes dificuldades enfrentadas pelas crianças na quarentena — desde o isolamento até a interrupção nas aulas presenciais —, ao menos a maioria das famílias teve um alívio: doenças infecciosas infantis simples, como resfriados, ou graves, como bronquiolite, que lotam hospitais pediátricos, deram uma trégua em 2020.
É o que mostram estudos científicos e relatos de hospitais e pediatras — que apontam como esse benefício indireto dentro de um período extremamente difícil pode trazer lições para redes, escolas, gestores e cidadãos comuns de olho no calendário escolar de 2021, em um momento de novos picos de contágio pela covid-19.
Na França, o médico especialista em emergências pediátricas François Angoulvant e 12 colegas começaram a coletar informações sobre visitas a seis pronto-socorros infantis de Paris e arredores a partir de março, quando o governo francês determinou um lockdown parcial e o fechamento das escolas por conta da chegada do novo coronavírus à Europa.
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