Porto Alegre, terça, 01 de outubro de 2024
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Bandeira vermelha é um duro golpe na alta temporada de Gramado e Canela. Confira o que muda na região com a troca de bandeira; por Miron Neto

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Em sua coluna Gramado passado a limpo,  o jornalista Miron Neto diz que como era esperado, o Governo do Estado não aceitou o recurso da associação dos municípios da Serra e a bandeira a partir desta terça-feira (1°) passa a ser vermelha. De acordo com as autoridades sanitárias estaduais, houve piora na avaliação de três indicadores de propagação da Covid-19, apresentando dois em avaliação de risco máxima (bandeira preta).

Para Gramado e Canela, que têm no turismo a base da economia, as mudanças são significativas. Os restaurantes só podem funcionar com 50% de seus funcionários e a lotação máxima é de 25%. Onde há buffet, o sistema tem que ser na modalidade de serviço assistido, no qual um funcionário serve o cliente. Na hotelaria os estabelecimentos que não possuem selo do Ministério do Turismo (MTur) podem ter ocupação máxima de 40%, enquanto aqueles que possuem o selo podem chegar a 60%. Já os parques temáticos com Selo Turismo Responsável do MTur e em ambiente aberto podem funcionar com 25% de lotação.

O comércio varejista não essencial poderá funcionar durante seis dias da semana por, no máximo, oito horas diárias, com 50% dos trabalhadores e 25% de sua capacidade de lotação.

A confirmação da bandeira vermelha veio na semana em que seriam anunciados dois novos espetáculos para a alta temporada do Natal Luz. Este é um dos prejuízos que a troca de bandeira causa, ao não permitir eventos em ambientes fechados. Outro grande setor prejudicado é o de parques temáticos. Somente está permitido o funcionamento de parques abertos com Selo Turismo Responsável do Ministério do Turismo e, mesmo assim, com 25% de ocupação. Por aí é possível avaliar o prejuízo da economia gramadense em plena alta temporada. O turista quer conhecer atrações ao ar livre, mas também busca outros atrativos que agora estarão fechados. Sem contar que enfrentará filas para fazer refeições, uma vez que a ocupação máxima dos restaurantes está limitada em 25%.

 

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