Impactados pelas novas restrições a eventos no Rio Grande do Sul, empresários de casas de festas criticam a falta de isonomia nas novas regras impostas pelo decreto estadual, publicado na segunda-feira (30), que, entre outras medidas, veda a realização de eventos sociais, como aniversários, formaturas, casamentos e comemorações em geral.
Segundo Janaina Bercht, uma das representantes do segmento em Porto Alegre, onde administra uma casa de festas infantis, o segmento compreende e compartilha a preocupação com o avanço da Covid-19, no entanto, cobra que as medidas sejam comuns a todo os setores, para evitar que apenas alguns paguem o preço de restrições mais rígidas, como ocorre com as casas de festas e de eventos. “Impor o fechamento total apenas ao setor de eventos não é medida salutar. As casas de festas infantil têm e observam protocolos rígidos de segurança e saúde. Foram oito meses fechados e reabrimos por menos de um mês. Alguns locais sequer conseguiram realizar uma única festa. Não foram as pouquíssimas festas realizadas, com número mínimo de pessoas, que contribuíram com o avanço do vírus”, avalia a empresária.
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