Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Violência marca terceiro sábado de protestos contra a lei de segurança na França; El País

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Grupos de manifestantes incendeiam carros, quebram vitrines e agridem a polícia em Paris. Policiais franceses durante a manifestação deste sábado em Paris contra a lei de segurança. GONZALO FUENTES / REUTERS

 

 

A violência marcou o terceiro sábado consecutivo de protestos contra a polêmica lei de segurança da França. Grupos de manifestantes incendiaram automóveis, quebraram vidros de lojas e bancos e atacaram as forças policiais durante uma marcha que reuniu milhares de pessoas em Paris. O ministro do Interior, Gérald Darmanin, anunciou 64 detenções. Oito agentes ficaram feridos.

Fogueiras, estilhaços, gás lacrimogêneo, rojões: as cenas de desordem e caos no centro da capital francesa, ainda meio confinada por causa da pandemia, voltam a se transformar em rotina. As manifestações pacíficas são cada vez mais raras na França. Depois dos meses de pausa pelos confinamentos, a rua ― ator essencial na política francesa ― ocupa de novo um lugar central como força de oposição. A chamada lei sobre a “segurança global”, em pleno processo de emendas e aprovação na Assembleia Nacional e no Senado, ativou um movimento de protesto com concentrações semanais e explosões de violência.

As manifestações deste sábado vieram depois das multitudinárias, e em sua maioria pacíficas, da semana anterior ― que reuniram 133.000 pessoas em todo o país. Dois dias depois, o presidente Emmanuel Macron ordenou que os legisladores de seu partido revisassem o artigo mais discutido da lei, o 24, que proíbe a difusão de imagens de policiais que possam ser utilizadas para algum tipo de ataque à integridade física ou moral dos agentes.

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