Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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As últimas penas de morte de Donald Trump; El País

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Com seis execuções no período de transição na Casa Branca, o presidente americano deixa um recorde na aplicação da pena capital, contrariando a tendência nos Estados e na opinião pública dos EUA. Protesto contra a execução de um réu com injeção letal, em julho, diante da prisão de Terre Haute, no Estado de Indiana. GETTY

 

 

Na próxima quinta-feira, Dia Internacional dos Direitos Humanos, no presídio federal de Terre Haute (Indiana), o Governo dos Estados Unidos aplicará uma injeção letal em Brandon Bernard, um afro-americano de 40 anos, por participação em um assalto que culminou em duplo homicídio ―não executado por ele―, quando tinha 18 anos. Teve uma defesa deficiente. Dos 12 jurados que o condenaram, todos, exceto um, eram brancos. Agora, cinco deles dizem que ele não deveria ser executado. Uma promotora que contribuiu para sua condenação, Angela Moore, escreveu duas semanas atrás, em um artigo de opinião no jornal The Indianapolis Star, que “executar Brandon seria uma terrível mancha para a honra da nação”.

No dia seguinte, será a vez de Alfred Bourgeois, 56 anos, que torturou e assassinou a própria filha em 2002. Seus advogados alegam que ele sofre de uma demência severa que o impede de entender por que vai ser executado. Um mês depois, em 12 de janeiro, está programada a morte de Lisa Montgomery, a primeira mulher que o Governo federal dos EUA executará em 70 anos. Submetida a incesto, torturada durante anos, selvagemente prostituída por sua mãe e esterilizada à força, Montgomery é uma mulher gravemente doente mental, que estrangulou uma mulher grávida de oito meses e tirou o bebê dela para cuidar dele como se fosse seu.

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