O Ministério Público instaurou expediente na Promotoria de Justiça de Butiá, para acompanhamento das investigações policiais sobre a extorsão sofrida pelo prefeito da cidade, Daniel do PT, após ser filmado em vídeo praticando atos sexuais. Segundo o promotor Diogo Hendges, o conteúdo das imagens foi encaminhado para a Procuradoria de Prefeitos, para conhecimento e análise das medidas eventualmente cabíveis, já que Prefeitos detém prerrogativa de Foro. Hendges explica que, “Caso Daniel tenha praticado algum delito, a investigação se dá na Procuradoria, em Porto Alegre e não na promotoria local.”
Como promotor de Butiá, ele tem atribuição para atuar naquilo em que a vítima for o Prefeito – caso os autores do crime não detenham prerrogativa de foro -. No que disser respeito a eventual crime cometido pelo Prefeito, a atribuição de análise é da Procuradoria de Prefeitos.
Já o delegado Nedson de Oliveira, diretor regional da Polícia Civil na Região Carbonífera e responsável pela delegacia de Butiá, não tem prazo para encerrar o inquérito que investiga crime de extorsão sofrido pelo prefeito Daniel do PT, filmado em um vídeo erótico e posteriormente extorquido. O político que pagou valores, ainda não revelados, para no mínimo dois criminosos, já foi ouvido.
A perícia do celular do prefeito, que está sendo realizada na DP de Butiá, ainda não tem não há prazo para ser concluída. Como a lei determina o sigilo do inquérito, o delegado evita dar mais informações sobre a investigação.