Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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Gestores gaúchos criam fatos políticos, mas não possuem plano alternativo de vacinação; Correio do Povo

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Governo do Estado e prefeituras tentam evitar o desgaste enquanto, na prática, aguardam pelo cronograma do Ministério da Saúde. Leite confia que o Ministério da Saúde tomará a frente do processo de imunização | Foto: Wang Zhao / AFP / CP

 

 

Em uma situação que se repete país afora, a população do RS acompanha com expectativa o desenrolar da disputa política na qual se transformou a existência de vacinas contra o coronavírus, na esperança de que possa ter acesso aos imunizantes rapidamente. Por enquanto, contudo, a realidade para os 11,5 milhões de gaúchos é outra. Porque, apesar de anúncios e movimentos que concedem visibilidade política, na prática nem o governo do Estado e nem prefeituras do RS até agora apresentaram projetos alternativos ao que vem sendo anunciado pelo governo federal.

Em resumo, enquanto o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), informou que terá no próximo mês 46 milhões de doses da vacina Coronavac e anunciou o início da imunização naquele estado para 25 de janeiro, o RS aguarda pelas definições do Ministério da Saúde e não tem até o momento um plano concreto de compra direta de algum dos imunizantes. Isto significa que, se nada mudar, não haverá vacina em escala em solo gaúcho fora do que vier a ser estabelecido dentro do Plano Nacional de Imunizações (PNI), ainda com data incerta de início entre o final de fevereiro e o começo de março, e que deve se estender por todo o ano de 2021. Muito além, por exemplo, do início do ano letivo, em março.

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