Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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As importações que mostram como saúde do brasileiro já depende da China; BBC

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Cerca de um terço dos princípios ativos de medicamentos usados no Brasil são importados do país asiático. CRÉDITO,GETTY IMAGES

 

 

Uma das vacinas em estágio mais avançado de desenvolvimento, a Coronavac é produzida no Brasil por um consórcio da empresa chinesa Sinovac com o Instituto Butantan, em São Paulo. A instituição anunciou que pretende enviar os resultados dos testes de eficácia para a Anvisa até dia 15 de dezembro.

Mais ainda há muita desconfiança em relação à ela por causa da origem chinesa — apesar do Brasil já importar uma enorme quantidade de remédios e insumos farmacêuticos do país asiático.

A Coronavac tem um alto índice de rejeição entre os brasileiros: uma pesquisa feita pelo Instituto Real Time Big Data, mostrou que 46% dos entrevistados “não tomariam uma vacina de origem chinesa”. A pesquisa entrevistou mil pessoas por telefone nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de três pontos (para mais ou para menos) e o nível de confiança é de 95%.

Os teste feitos até agora comprovaram que a vacina é segura. Diante disso, diversas hipóteses surgiram para explicar essa rejeição. Elas vão desde preconceito contra a China e desconfiança de produtos chineses até a politização criada pela rivalidade entre o presidente Jair Bolsonaro e João Doria, o governador de São Paulo, onde a Coronavac está sendo produzida e estudada no Brasil.

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