Porto Alegre, sexta, 04 de outubro de 2024
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Armazenagem de grãos cresce em 2020, mas aquém do necessário; O Estado de São Paulo

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Estrutura para estocagem avançou 5 milhões de toneladas neste ano, ante 4 milhões nos dois anos anteriores, mas não deu conta da produção recorde da safra 2019/20. A capacidade instalada de armazéns e silos de grãos no País cresceu mais em 2020 do que nos dois últimos anos. Foto: Dan Koeck para The New York Times

 

 

A capacidade instalada de armazéns e silos de grãos no País cresceu mais em 2020 do que nos dois últimos anos, mas não deu conta da produção recorde da safra 2019/20, conta Piero Abbondi, diretor presidente da Kepler Weber, companhia líder no segmento. A estrutura para estocagem avançou 5 milhões de toneladas, em torno de 2% em 2020, ante 4 milhões em 2018 e 2019, estimulada por vários fatores. Entre eles, dólar valorizado, alta dos contratos futuros de milho e soja na Bolsa de Chicago, forte demanda externa por carnes e grãos, além de volume maior de recurso e juros mais baixos em linhas de crédito para armazenagem. “Foi um ano muito bom”, reforça. “Mas, considerando que na safra 2019/2020 a produção cresceu em torno de 10 milhões de toneladas, a indústria colocou no mercado metade disso em capacidade extra”, observa.

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A perspectiva de contínua demanda internacional, aumento da produção no ciclo 2020/2021, taxas de juros atrativas e o estágio avançado da comercialização de soja e milho que ainda serão colhidos levam Abbondi a crer que 2021 será um ano ainda melhor. Sem traçar estimativa, ele diz que se a capacidade adicional de estocagem chegasse a 6 milhões de toneladas, representaria incremento de 3%, “significativo”, avalia.

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