A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, afirmou neste sábado (2) que espera ver o país independente e capaz de “ingressar” na União Europeia. Ela ainda enfatizou que o Brexit foi efetivado contra a vontade dos escoceses, que votaram majoritariamente contra, durante o plebiscito de 2016.
“Estamos passando por um Brexit difícil, contra a nossa vontade, no pior momento possível, em meio a uma pandemia e a uma recessão econômica”, lamentou Sturgeon na página de seu partido na internet, o independentista SNP, dois dias após a saída do Reino Unido do mercado único e da união aduaneira europeia.
Mais uma vez, ela expressou sua determinação em realizar um novo plebiscito sobre a independência escocesa, após a consulta realizada em 2014, quando 55% dos escoceses disseram “não” à independência.
Contudo, a decisão final de realizar um referendo na Escócia cabe ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que recusa a proposta. Entretanto, uma grande vitória do SNP nas eleições locais em maio próximo aumentaria a pressão sobre Londres para aceitar uma nova consulta.
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