Onze senadores republicanos, liderados pelo texano Ted Cruz, anunciaram que irão apresentar objeções à vitória de Joe Biden durante a sessão conjunta da Câmara e do Senado para ratificar o resultado, na quarta-feira. A iniciativa, que busca causar tumulto em um procedimento habitualmente simbólico, é considerada sem chances de prosperar.
A reunião do Congresso, em que os parlamentares contarão os votos emitidos pelos delegados ao Colégio Eleitoral em 14 de dezembro, é a última etapa formal do processo eleitoral americano antes da posse de Biden, em 20 de janeiro. Os parlamentares afirmam que pretendem barrar a ratificação a menos que haja uma “auditoria emergencial de 10 dias” em alguns estados em que Biden foi vitorioso, indo na contramão do voto popular e das autoridades estaduais, incluindo republicanas, que certificaram os resultados em suas jurisdições.
A iniciativa não tem chances de sucesso: objeções à certificação precisam ser aprovadas separadamente pelas duas Casas do Congresso. A Câmara continuará sob o comando democrata durante a próxima legislatura, que toma posse neste domingo, e muitos senadores republicanos reconheceram a vitória legítima de Biden — inclusive o líder da maioria, Mitch McConnell.
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