A pandemia de coronavírus teve consequências na logística global em 2020 e o Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande também não passou ileso. Contudo, o complexo gaúcho não sofreu um revés tão intenso. No ano passado, a estrutura trabalhou com 675,3 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e, no período anterior, com aproximadamente 693 mil TEUs, o que representa uma redução de 2,5% na movimentação.
“Para um ano complicado como foi, para todo mundo, acho que não foi tão ruim”, avalia o diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti. O executivo detalha que um dos motivos da retração foi a diminuição de cargas oriundas da cabotagem (navegação sem perder a costa de vista, ou seja, logística que não envolve outros continentes). A importação pelo Tecon Rio Grande também sofreu com alguns cancelamentos de operações, principalmente, de cargas provenientes da China. Entretanto, o resultado poderia ter sentido um impacto maior, mas foi em parte compensado pelo aumento das exportações de arroz. Além desse cereal, tiveram destaques entre as cargas embarcadas no terminal o fumo e as resinas.
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