Porto Alegre, domingo, 06 de outubro de 2024
img

Vacina de Oxford será testada em crianças e adolescentes; Deutsche Welle

Detalhes Notícia
Estudos clínicos no Reino Unido terão a participação de 300 voluntários, com idades de seis a 17 anos. Testes serão os primeiros de uma vacina contra covid-19 com crianças abaixo de 12 anos.. Em adultos, vacina mostrou eficácia geral de 63%. @Gareth Fuller/PA Wire/dpa/picture alliance

 

 

A Universidade de Oxford anunciou neste sábado (13/02) que vai começar testes clínicos para verificar a eficácia em crianças e adolescentes de sua vacina contra a covid-19 desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.

Os testes serão na faixa etária dos seis aos 17 anos. Outras farmacêuticas, como a Moderna e a Pfizer-BioNTech já estão realizando testes em jovens acima de 12 anos, mas os ensaios da Universidade de Oxford serão os primeiros com crianças abaixo desta idade.

Em nota, os pesquisadores explicam que testes para determinar a segurança e a resposta imunológica das crianças à vacina serão desenvolvidos nas cidades de Oxford, Londres, Southampton e Bristol, todas no Reino Unido. Serão recrutados 300 voluntários, dos quais até 240 receberão a vacina da Oxford/AstraZeneca e o restante uma vacina contra meningite.

O pesquisador chefe de Oxford e especialista em infecções e imunidade infantil, Andrew Pollard, disse que, embora as crianças pareçam ser menos afetadas pelo coronavírus e não tenham probabilidade de adoecer gravemente, “é importante estabelecer a segurança e a resposta imunológica”.

Pollard considera que o estudo de Oxford deve ajudar os legisladores a decidir se, em algum momento, estenderão os programas de vacinação em massa para crianças, já que isso poderia garantir a segurança nas escolas e ajudar a combater a disseminação do vírus na população em geral.

Em estudos anteriores com adultos, a vacina demonstrou eficácia geral de 63%, inoculada em duas doses separadas por oito a 12 semanas. Novos estudos em andamento avaliam a eficácia contra novas variantes do coronavírus.

Leia mais em Deutsche Welle