Dez médicos investigados por suspeita de terem furado a fila de vacinação para Covid-19 em Manaus encaminharam o pedido de exoneração ao prefeito David Almeida (Avante). Sete deles foram exonerados nesta sexta-feira (12).
As suspeitas de fura-fila na vacinação da capital amazonense estão sendo investigadas pelo Ministério Público do Estado do Amazonas, que apresentou denúncia à Justiça.
Segundo a Promotoria, os médicos foram contratados “falsamente como gerente de projetos”, mas trabalhavam em unidades de saúde.
Os casos ganharam notoriedade no momento em que Manaus enfrentava um dos momentos mais graves da crise da Covid-19, com falta de leitos e até de oxigênio nos principais hospitais da cidade.
Entre os exonerados estão as irmãs gêmeas e médicas recém-formadas Isabelle e Gabrielle Kirk Maddy Lins, 24, filhas de um dos maiores empresários no ramo da educação em Manaus.
A Unidade Básica de Saúde em que elas foram vacinadas leva o nome do avô delas, Nilton Lins, e a família das médicas é a proprietária do terreno onde está localizado posto de saúde.
As duas receberam a primeira dose da vacina no dia 19 de janeiro, sendo que uma delas havia sido nomeada para o cargo no mesmo dia e a outra no dia anterior. Nesta semana, as duas receberam a segunda dose da vacina.
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