Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Instabilidade com troca na Petrobrás reforça perspectiva de alta da SELIC em março; Necton/ Comentário André Perfeito

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© Arquivo/Agência Brasil

 

 

O mercado ainda digere os possíveis desdobramentos da troca no comando da Petrobrás ao longo do fim de semana e muitos se perguntam quais são as outras mudanças que o presidente Jair Bolsonaro disse que fará em breve. Há quem especule que haverá mudanças em outras estatais e que isto pode “dar saída” para o ministro Paulo Guedes.

Não acredito nesta hipótese, dificilmente Guedes irá abamdonar o Ministério da Economia. No entanto, é evidente que os últimos acontecimentos irá gerar volatilidade na esteira da incerteza criada pela falta de clareza do que realmente se quer fazer.

Objetivamente podemos supor que a elevação do risco irá pavimentar o início do ciclo de alta da SELIC na reunião de março. Já víamos bons motivos para o início do movimento de correção da SELIC; o que aconteceu na sexta apenas reforça as tendências observadas.

Podemos imagimar que o Real irá sofrer com o aumento da volatlidade, mas não acreditamos que “saia do controle”. Iremos apenas revisar levemente para cima nossa projeção de fim de 2021, saindo de R$ 5,30 para R$ 5,50.

Mantemos a projeção de SELIC em 4% ao final de 2021.

Serão dias de intensa especulação, mas que devem se normalizar.