Porto Alegre, quarta, 09 de outubro de 2024
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Sob pressão do centrão, Bolsonaro dá posse a Queiroga em cerimônia discreta fora da agenda; Folha de São Paulo

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Decisão foi criticada por integrantes do governo, para os quais o presidente deveria ter aproveitado a cerimônia para sinalizar uma mudança de postura em relação à pandemia. Raul Spinassé/Folhapress

 

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu posse, no final da manhã desta terça-feira (23), ao novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga. Por causa de pressão do bloco do centrão, a cerimônia ocorreu no gabinete da Presidência da República, sem a presença de convidados e da imprensa e sem constar na agenda oficial. A decisão se deveu ao movimento iniciado desde o final de semana por integrantes do centrão de convencer o presidente a indicar outro nome para o posto.

No meio da tarde, foi publicada uma edição extra do “Diário Oficial da União” com a exoneração do general Eduardo Pazuello e a nomeação de Queiroga. O remanejamento de Pazuello para o comando do PPI (Programa de Parcerias e Investimentos), porém, ainda não havia sido publicado até a última atualização desta reportagem.

Com a demora de Queiroga em se desvincular de uma clínica da qual era sócio, o bloco partidário chegou a sugerir a ministros palacianos que reconsiderassem as indicações dos deputados federais Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), o Doutor Luizinho, e Ricardo Barros (PP-PR).

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