Porto Alegre, quarta, 09 de outubro de 2024
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Empresários querem incentivo para financiar UTI e reforma geral no governo Bolsonaro; Folha de São Paulo

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Ideia é fazer pressão para que Bolsonaro permita um governo funcional na epidemia. Pressionado pelo recorde de mortes e pela escassez de leitos de UTI, Bolsonao disse em pronunciamento que 2021 será "o ano da vacinação dos brasileiros" - Isac Nóbrega/Presidência da República

 

 

Empresas querem financiar leitos extras de UTI, também em hospitais privados. Mas querem um incentivo para facilitar essa ajuda, por assim dizer. Foi uma das ideias que deram em reuniões com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), entre outras. O essencial seria levar Jair Bolsonaro a fazer uma reviravolta no governo.

Alguns empresários dizem que ainda seria possível arrumar leitos extras de UTIs em hospitais privados, que as reservam para pacientes de cirurgias eletivas, até por motivos financeiros. As empresas “comprariam” esses leitos em tese ainda disponíveis, com algum incentivo de redução de impostos.

As reuniões desta segunda-feira (23) acontecem na onda da repercussão da carta de economistas, financistas e empresários contra a política sanitária insana de Bolsonaro. Vamos chama-lo de movimento “cartista”, com ironia histórica (o Cartismo foi um movimento político operário que surgiu na Inglaterra dos anos 1830).

De política mesmo, o movimento pretende “aumentar a pressão” para que Bolsonaro ao menos deixe de sabotar o combate à epidemia. A pressão mais direta acontece por meio de conversas com lideranças do Congresso. Não tem impeachment no programa.

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