Porto Alegre, quinta, 10 de outubro de 2024
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Descontentes com Bolsonaro, militares da reserva articulam apoio a terceira via em 2022; O Globo

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Para grupo de oficiais, governo impõe desgaste às Forças Armadas. Ex-ministro de Bolosnaro, general Santos Cruz acha que Moro poderia ser candidato em 2022 e não descarta entrar na política Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

 

 

Um grupo de militares que ajudou a eleger o presidente Jair Bolsonaro em 2018 tem defendido a construção de uma alternativa política para a disputa do Palácio do Planalto no próximo ano. O movimento, encabeçado por oficiais da reserva, ganhou força depois da volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cena com a anulação de suas condenações pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso consiga adesões, a articulação pode abrir uma dissidência ao plano do atual presidente de buscar um novo mandato. Na última disputa, os militares representaram um dos pilares do projeto político de Bolsonaro. Antes da presença massiva na gestão, na qual ocupam cerca de seis mil cargos comissionados, integrantes das Forças Armadas já vinham retomando o protagonismo político — quando foi presidente, Michel Temer escalou os generais Sérgio Etchegoyen e Joaquim Silva e Luna para o Gabinete de Segurança Institucional e o Ministério da Defesa, respectivamente.

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