Porto Alegre, quinta, 10 de outubro de 2024
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Comandantes militares colocam cargos à disposição e descartam golpismo; Folha de São Paulo

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Comandantes militares colocam cargos à disposição e descartam golpismo Ministro da Defesa negou apoio a medidas de exceção insinuadas por Bolsonaro e foi demitido. Braga Netto e Bolsonaro durante evento no Palácio do Planalto na segunda (29), antes da mudança ministerial - Pedro Ladeira/Folhapress Salvar para ler depoisSALVAR ARTIGOS Recurso exclusivo para assinantes ASSINE ou FAÇA LOGIN COMPARTILHAMENTO ESPECIAL Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha ASSINE ou FAÇA LOGIN 29 29.mar.2021 às 23h40 Atualizado: 30.mar.2021 às 7h02 Ouvir o texto Diminuir fonte Aumentar fonte Igor Gielow SÃO PAULO

 

 

Os comandantes do Exército, Marinha e Força Aérea decidiram colocar seus cargos à disposição do novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, em uma reunião prevista para o começo da manhã desta terça (30).

Eles querem acompanhar a saída do general Fernando Azevedo da pasta, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (29) após seguidas negativas de apoio político ao governo federal.

Segundo um interlocutor de Azevedo, o limite da relação dos dois foi atingido a partir da semana passada, quando Bolsonaro voltou a insinuar que queria o apoio do Exército para aplicar medidas de exceção como o estado de defesa em unidades da Federação que aplicam lockdowns contra a pandemia.

A relação entre ambos já vinha desgastada pelo que um aliado do presidente qualificou de falta de apoio político das Forças Armadas, decididas a se afastar dos fardados que ocupam o governo federal.

Para esse aliado, há pouco reconhecimento ao fato de que Bolsonaro trabalhou para manter benesses à categoria com a reforma previdenciária e administrativa das Forças, aprovada em 2019, além de garantir investimentos na maioria dos programas bélicos prioritários.

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