Porto Alegre, sexta, 11 de outubro de 2024
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Fórum da Liberdade: Explorar canais digitais é questão de sobrevivência para os negócios

Detalhes Notícia
Painel Caiu na rede, é venda com Rachel Maia(E), que é CEO da RM Consulting Consumer Goods, Bel Humberg(C), que é CEO & Co-Fundadora Fashion Code e Alexandre Birman(D), que é CEO/CCO da Arezzo&Co. durante a 34ª edição do Fórum da Liberdade. A edição de 2021 irá debater com palestrantes que são autoridades no assunto sobre os impactos das mídias sociais na liberdade de expressão, de forma com que todos os participantes possam refletir, conhecer diferentes pontos de vistas e, ao final do evento, consigam responder ao tema central da edição: “O digital limita ou liberta?”. Foto: Marcos Nagelstein/ Agência Preview

 

 

 

Estratégias de longo prazo, mas com flexibilidade para serem adaptadas às mudanças tecnológicas e aproveitarem as oportunidades de cada canal digital. Três feras do empreendedorismo brasileiro deram suas receitas para as empresas estimularem vendas em redes sociais e outras frentes de e-commerce em debate nesta terça-feira (13), no segundo dia do Fórum da Liberdade.

Alexandre Birman, CEO e CCO da Arezzo&Co, maior House of Brands de moda do Brasil, Bel Humberg, Conselheira da EY no programa Winning Women, Mentora Endeavor, BRNext e Elas_Intech e Co-fundadora do Fundo Dona de Mim (microcrédito para MEIs), e Rachel Maia, CEO na RM Consulting Cosumer Goods, empresa especializada em mercado de Luxo, experiência do Consumidor, expansão e liderança, debateram sobre oportunidades e desafios para marketing e vendas no painel “Caiu na Rede, é Venda”.

– Temos acompanhado uma gigantesca mudança na jornada de compra do consumidor, trazida pela pandemia, o ESG (preocupação com social, meio ambiente e governança das empresas), a digitalização de empresas e da população e o uso do WhatsApp como ferramenta de vendas – resumiu Bel Humberg.

Ela lembrou que o Brasil é o terceiro país no mundo que mais baixa aplicativos e o segundo que mais usa rede social, portanto, as empresas precisam estender seus esforços de marketing para os canais digitais – mas sem ignorar oportunidades em meios tradicionais.

– Mesclar uma estratégia com um influencer do Instagram com anúncios na mídia tradicional pode trazer um efeito poderoso – exemplificou Bel.

Birman lembrou que, em 2005, a Arezzo apostava seu marketing na contratação de atrizes de novela, trazendo-as para o mundo da moda. Isso hoje soa ultrapassado, com os influencers digitais cada vez mais sendo protagonistas de campanhas de grandes marcas.

– Quando falamos em comunicação, tudo é cíclico. Precisamos saber quais são as melhores pessoas para comunicarem nossa marca, é importante se adaptar ao momento – defendeu.

Uma coisa, no entanto, não mudou desde os tempos “analógicos da comunicação”: a visão de longo prazo da estratégia comercial.

– O trabalho digital também precisa ter perenidade para construir a voz da marca – afirmou Birman.

Rachel Maia disse que o consumidor cada vez mais espera ver pluralidade nos canais de venda das companhias, inclusive nos meios digitais. Portanto, as empresas devem assumir o desafio de comunicarem suas ações de responsabilidade social e inclusão.

– O consumidor já não entra mais nas lojas em razão da pandemia, mas continua se perguntando se a companhia tem diversidade. Cabe às empresas comunicarem de forma eficaz – afirmou.

Ela acrescentou que, mesmo na crise, as organizações devem ampliar os esforços para entregar qualidade ao consumidor, ainda que seus serviços ou produtos sejam simples. Isso significa entregar o que se compromete e de uma forma que o valor agregado seja percebido.

– Se os consumidores perceberem que você não tem qualidade, migrarão de marca em bando, como pássaros – avalia Rachel.