Em conversa com empresários do LIDE RS, nesta quinta-feira, 15, o secretário de Planejamento, Governança e Gestão do Rio Grande do Sul, Cláudio Gastal, falou aos empresários do LIDE RS, sobre desafios, programas e estratégias de sua pasta, durante a 11ª edição do LIDE Live. A transmissão online, promovida pelo LIDE RS, teve também a participação de Daniel Santoro, do Conselho de Desburocratização e Empreendedorismo do Estado e presidente da ONG Parceiros Voluntários.
O secretário detalhou aos empresários o esforço do trabalho direcionado à competitividade, uma das questões mais reivindicadas pelo LIDE RS junto ao governo do Estado. Para ele, a competitividade e a responsabilidade fiscal são complementares e que isto representa ter foco em simplificação e melhoria do sistema tributário. Citou avanços em logística e infraestrutura, comunicação digital e o enfrentamento à burocracia.
Gastal referiu o mapa estratégico de governo, como um norte, apresentando até onde o governo Leite quer chegar. “A Covid-19 não mudou nosso rumo. Apenas ajustamos nossas estratégias, diante do enfrentamento da pandemia”. Em seguida, explicou um pouco da complexidade da secretaria. “Somos cinco em uma, toda parte de compras, planejamento estratégico, administração, patrimônio e pessoas, uma secretaria meio, nós damos as condições para que as outras secretarias apresentem resultados e eficiência”.
Segundo o secretário, o Governo ganhou credibilidade junto aos fornecedores, falou sobre projetos estratégicos e de investimentos, sobre a Central de Serviços Compartilhados, para redução e custos; o marco legal para gestão de ativos, tornando mais fácil desestatizar e operar a carteira de imóveis, diminuindo os gastos do Estado. Citou os projetos Qualifica RS, para seleção de pessoal e desenvolvimento de lideranças e o rs.gov.br, com serviços totalmente digitais e 3 milhões de acessos por mês.
O presidente do LIDE RS, Eduardo Fernandez disse que acompanha bem de perto o quanto o governo do Estado vem trabalhando e que as explicações sobre as atividades da SPGG soava como música aos seus ouvidos. “A gente ouvia o setor privado e não ouvia o que ocorria no setor público”, ponderou.
Na mesma linha, Daniel Santoro disse ser testemunha do trabalho na secretaria. Também não escondeu sua preocupação com a questão da competitividade. “Já houve época em que avançamos e, logo depois, sofremos uma retração muito forte. Como podemos articular com as estruturas governamentais para que isto não aconteça novamente no que se refere à competitividade”?
O secretário Gastal disse acreditar que este é um governo de evolução, mas que a sociedade gaúcha tem que refletir, por que “precisamos de mais governos para transformar o Rio Grande para as gerações futuras. O RS não pode se dar ao luxo de sofre solução de continuidade. Queremos continuar avançando”, concluiu.
