O impasse em torno da volta às aulas presencias no Rio Grande do Sul, ainda sub judice, tem mobilizado entidades, setores e Poderes, que buscam alternativas para manter a qualidade do ensino em meio à pandemia. Nesta quinta-feira (22), às vésperas da divulgação do novo mapa do distanciamento controlado, grupo de parlamentares e representantes de entidades apresentaram ao Executivo gaúcho proposta de criação de uma bandeira intermediária para a educação. A medida seria garantida a partir da suspensão da salvaguarda instituída no modelo, que começou a ser adotada quando a capacidade hospitalar ficou próxima do limite.
No caso da troca de bandeira vermelha para preta, que perdura há oito semanas, a salvaguarda é acionada quando a relação entre leitos livrese ocupados fica abaixo de 0,35. O pedido de suspensão desse recurso foi feito em conjunto pela Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) e Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio), nesta quinta.
Em nota, as entidades informam que protocolaram a solicitação ao Palácio Piratini para derrubar a regra, que está “sobrepondo-se à média ponderada dos indicadores regionais, e para a retomada das atividades presenciais nos cursos livres”. Também foi protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de ingresso como amicus curiae na ação estadual que busca revogar a liminar que impede as aulas presenciais.
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