Porto Alegre, domingo, 28 de abril de 2024
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Para ONGs humanitárias, venda de Rafale ao Egito representa apoio da França a regime repressivo; RFI

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Mais 30 caças Rafale foram comprados pelo Egito. © Indian Air Force via AP

 

 

O Egito confirmou nesta terça-feira (4) a compra de mais 30 caças Rafale da França. A notícia foi celebrada por Paris, mas criticada por organizações humanitárias, que contestam o simbolismo do contrato. Para ONGs como a Anistia Internacional, a venda pode ser vista como uma forma de apoio de Paris ao regime egípcio, apontado como um dos mais repressivos do mundo.

A assinatura foi celebrada pela ministra francesa da Defesa, Florence Parly. Nas redes sociais, ela disse que o contrato “reforça a parceria estratégica militar”, entre os dois países e que o negócio é “crucial para a soberania” da França, além de representar a preservação de 7 mil empregos durante três anos. “O Rafale mostra novamente sua excelência tecnológica e operacional”, concluiu a ministra em sua postagem.

Segundo informações divulgadas na imprensa francesa, o contrato de venda dos 30 aviões de combate é estimado em quase € 3 bilhões. O Cairo, que já havia comprado outros Rafale da França, também assinou dois contratos com o fabricante de mísseis MBDA e Safran Electronics & Defense.

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