Entre 2010 e 2019, Porto Alegre aprovou a execução de 53 projetos urbanísticos de grande porte – aqueles que, pelo tamanho e impacto que geram no entorno, dependem de flexibilização das regras do Plano Diretor em relação ao previsto para a área da cidade onde serão construídos. O levantamento foi feito pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia Urbana da Ufrgs.
Todos são projetos especiais de 2º grau, definidos pelo Plano Diretor como maiores de 5 mil metros quadrados na região mais próxima ao Centro e a partir de 10 mil metros quadrados em outras áreas (de ocupação intensiva).
Alguns exemplos são o Pontal do Estaleiro, a ampliação dos shoppings Iguatemi e Praia de Belas, a nova sede administrativa da Fecomércio, a Arena do Grêmio, o conjunto de torres Central Park, o Medplex Santana e o Zaffari Força e Luz (confira a lista completa no blog Pensar a cidade no site do JC).
Na classificação por tipo, 19 empreendimentos comerciais lideram a lista, seguidos por 17 projetos de uso misto, que combinam residência com alguma outra atividade na mesma edificação, como serviço ou comércio. Os outros tipos são residencial, serviços, parcelamento de solo, industrial, educacional e de saúde.
Quanto à localização, quase dois terços – 33 projetos – ficam em duas áreas da cidade. São 17 projetos na Macrozona 1, que compreende a região entre o Centro Histórico e a Terceira Perimetral; e, partindo da Perimetral, 16 projetos na Macrozona 3, que também tem como limites a avenida Sertório, a cidade de Alvorada e parte de bairros como Partenon e Jardim Carvalho. Ao todo, Porto Alegre tem nove macrozonas – a das Ilhas foi a única que não recebeu projeto.
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