No fim de 2020, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes recebeu em seu gabinete o general Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde. O tema da reunião era a obrigatoriedade da vacinação, que seria votada no plenário da Corte. Durante o encontro, Pazuello citou as exigências da farmacêutica americana Pfizer para vender o imunizante ao Brasil.
Na conversa informal, Gilmar afirmou que vários países estavam fechando contratos com a farmacêutica e que não via “grandes obstáculos” na negociação. Depois, foi a vez de Fabio Wajngarten, ex-secretário da Comunicação da Presidência, procurar o ministro do STF.
A postura, porém, foi oposta à do general. Wajngarten se queixou da burocracia para comprar o imunizante — e, num segundo momento, passou a defender também a vacina russa Sputnik V.
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