Porto Alegre, quarta, 16 de outubro de 2024
img

'Economia vai se recuperar, a questão é quem estará vivo até lá', diz presidente de dona da Brastemp; O Estado de São Paulo

Detalhes Notícia
No comando da Whirlpool na América Latina, João Carlos Brega defende a vacinação e diz que não é hora de comemorar o aumento nas vendas de eletrodomésticos, porque há mais de 2 mil pessoas morrendo por dia de covid-19. João Carlos Brega, presidente da Whirlpool na América Latina. Foto: Sergio Castro/Estadão - 6/2/2017

 

 

A pandemia que colocou boa parte dos brasileiros dentro de casa mudou os hábitos do consumidor, que buscou uma renovação dos eletrodomésticos básicos. A Whirlpool, a maior fabricante de geladeiras, fogões e lavadoras do País, dona das marcas Brastemp e Consul, sentiu o impacto dessa mudança no crescimento das vendas desde o ano passado. Mas enfrenta escassez de insumos e inflação de matérias-primas. Os preços de aço, resinas, vidros e chips, usados na fabricação de eletrodomésticos, têm subido na casa de dois dígitos desde o final do ano passado.

Apesar de o mercado continuar com vendas em alta, mesmo com as fortes pressões de custos que estão sendo repassadas parcialmente aos preços dos eletrodomésticos, João Carlos Brega, presidente da Whirlpool na América Latina, diz que o momento não é para ficar feliz com esses resultados, porque há mais de 2 mil pessoas morrendo diariamente no País em razão da pandemia.

Engajado no movimento da sociedade civil Unidos pela Vacina, Brega afirma que o foco para a solução da crise sanitária tem de ser a vacinação. Ele questiona a efetividade da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid como saída rápida para o fim da pandemia e frisa estar confiante nas novas lideranças políticas que estão surgindo no País. “Que a economia vai se recuperar, eu não tenho dúvida. A questão é quando e quem estará vivo até lá.”

Leia mais em O Estado de São Paulo